sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O RENASCIMENTO NA ITÁLIA, PERÍODO DA VINCI


           Entre o século XV e o século XVI surgiu uma nova fase de mudanças e conquistas culturais, como por exemplo, os conceitos estruturados ao Humanitismo, Naturalismo e Classicismo.  Foi o perído pelo qual da-se a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna.
            Foi na itália, pois além de possir estados autonomos, crescia a rivalidade entre qual cidade possuia os mais belos palácios e igrejas, não podendo esquecer, que competiam, também, entre qual era o berço dos artistas que se destacariam, como é o caso de Da Vinci.
            O grande número de artistas deve-se ao fato de que ainda havia vestigios de arte greco-romana e livros da Antiguidade guardados em mosteiros. Além é claro, de que muitas cidades viravam centros de comércio o que, proporcionalmente, fazia os burgueses apoiarem os artistas.
            A cidade pela qual o renascimento teria surgido fica em torno da região da Toscana, como em Florença ou Siena, também, Roma foi reconstruída. Por essa primeira cidade ser muito próspera, os comerciantes iam criando uma espécia de berço de ouro para os artitas.
            Quanto a arquitetura, podemos dizer que cresceu sobre dois pilares, o Classicismo e o Humanismo. Utilizavam-se formas geométricas, regulares e simétricas.

Fatores políticos: o poder dos príncipes e dos papas

Entretanto, não eram apenas os particulares que praticavam o mecenato. Também os príncipes italianos (governantes hereditários de cidades-Estado), e até mesmo os papas, serviram-se dele para legitimar ou ampliar seu poder.
Para se compreender esse aspecto, é preciso considerar a peculiaridade da vida política italiana.
A Itália não possuía unidade política. Nela, a existência de numerosos corpos políticos independentes havia criado uma concepção própria de governo, a qual contrastava com o crescente centralismo dos demais países europeus.
Essa fragmentação política, da qual as cidades-Estado eram a expressão típica, fora determinada pelas constantes lutas entre o Papado e o Sacro Império Romano-Germânico. Nenhum desses dois poderes universais, que ao se chocar enfraqueceram-se um ao outro, conseguiu impor-se eficazmente na Península Itálica. Disso resultou o fortalecimento dos poderes locais que, tirando proveito do confronto entre papas e imperadores, puderam conservar sua própria independência.
É dentro desse quadro que podemos compreender as sangrentas disputas entre güelfos e gibelinos. Estas duas denominações, que a princípio se aplicavam, respectivamente, aos italianos que apoiavam o Papado e aos partidários do Império, passaram depois a designar simplesmente as facções que lutavam pelo poder dentro das cidades da Itália.
          A partir do século XIV, as lutas entre os partidos urbanos deram ensejo a usurpações e à ascensão de governantes tirânicos, preocupados apenas em se manter no poder. Durante o Renascimento, esses dirigentes lançaram mão do mecenato, rodeando-se de artistas e intelectuais, para fazer da produção cultural um instrumento legitimador de sua autoridade. 
         Nesse contexto, o papel dos intelectuais adquiriu relevo político. Eles se encarregaram de dar, ao novo tipo de Estado assim constituído, sua justificação teórica. Com Maquiavel, nasceu a idéia da razão de Estado, cuja teoria correspondia aos desejos dos tiranos locais, posto que proporcionava cobertura ideológica a suas ações políticas.