Entre
o século XV e o século XVI surgiu uma nova fase de mudanças e conquistas
culturais, como por exemplo, os conceitos estruturados ao Humanitismo,
Naturalismo e Classicismo. Foi o perído
pelo qual da-se a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna.
Foi
na itália, pois além de possir estados autonomos, crescia a rivalidade entre
qual cidade possuia os mais belos palácios e igrejas, não podendo esquecer, que
competiam, também, entre qual era o berço dos artistas que se destacariam, como
é o caso de Da Vinci.
O
grande número de artistas deve-se ao fato de que ainda havia vestigios de arte
greco-romana e livros da Antiguidade guardados em mosteiros. Além é claro, de
que muitas cidades viravam centros de comércio o que, proporcionalmente, fazia
os burgueses apoiarem os artistas.
A
cidade pela qual o renascimento teria surgido fica em torno da região da
Toscana, como em Florença ou Siena, também, Roma foi reconstruída. Por essa
primeira cidade ser muito próspera, os comerciantes iam criando uma espécia de
berço de ouro para os artitas.
Quanto
a arquitetura, podemos dizer que cresceu sobre dois pilares, o Classicismo e o
Humanismo. Utilizavam-se formas geométricas, regulares e simétricas.
Fatores políticos: o poder dos príncipes e dos papas
Entretanto,
não eram apenas os particulares que praticavam o mecenato. Também os príncipes
italianos (governantes hereditários de cidades-Estado), e até mesmo os papas,
serviram-se dele para legitimar ou ampliar seu poder.
Para se compreender esse aspecto,
é preciso considerar a peculiaridade da vida política italiana.
A Itália não
possuía unidade política. Nela, a existência de numerosos corpos políticos
independentes havia criado uma concepção própria de governo, a qual contrastava
com o crescente centralismo dos demais países europeus.
Essa
fragmentação política, da qual as cidades-Estado eram a expressão típica, fora
determinada pelas constantes lutas entre o Papado e o Sacro Império
Romano-Germânico. Nenhum desses dois poderes universais, que ao se chocar
enfraqueceram-se um ao outro, conseguiu impor-se eficazmente na Península
Itálica. Disso resultou o fortalecimento dos poderes locais que, tirando
proveito do confronto entre papas e imperadores, puderam conservar sua própria
independência.
É dentro
desse quadro que podemos compreender as sangrentas disputas entre güelfos e
gibelinos. Estas duas denominações, que a princípio se aplicavam,
respectivamente, aos italianos que apoiavam o Papado e aos partidários do Império,
passaram depois a designar simplesmente as facções que lutavam pelo poder
dentro das cidades da Itália.
A partir do
século XIV, as lutas entre os partidos urbanos deram ensejo a usurpações e à
ascensão de governantes tirânicos, preocupados apenas em se manter no poder.
Durante o Renascimento, esses dirigentes lançaram mão do mecenato, rodeando-se
de artistas e intelectuais, para fazer da produção cultural um instrumento
legitimador de sua autoridade.
Nesse contexto, o papel dos intelectuais adquiriu relevo político. Eles se
encarregaram de dar, ao novo tipo de Estado assim constituído, sua justificação
teórica. Com Maquiavel, nasceu a idéia da razão de Estado, cuja teoria
correspondia aos desejos dos tiranos locais, posto que proporcionava cobertura
ideológica a suas ações políticas.
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